A Fiequimetal reitera o apelo à luta dos trabalhadores da Petrogal pelo aumento dos salários em 2015, rejeitando a política de redução dos salários reais e combatendo qualquer tentativa de condicionar o valor da actualização salarial a pretexto do pagamento do prémio de produtividade, condicionado aos lucros da empresa.
20.2.2015
Num comunicado distribuído esta semana nos diversos locais de trabalho da Petrogal, a federação informa que a empresa irá pagar aquele prémio até ao fim do mês de Março, mas é preciso que os trabalhadores estejam atentos a quaisquer manobras da empresa para condicionar um aumento justo dos salários a pretexto do pagamento do prémio.
A negociação do Acordo de Empresa passou à fase de conciliação, mas a administração tem insistido nas suas posições de ataque aos direitos dos trabalhadores, chegando ao ponto de recusar prosseguir a discussão sem que antes seja «acordada» a introdução do «banco de horas», ou seja, introduzir a desregulamentação dos horários, pondo os trabalhadores a trabalhar mais, a ganhar menos salário e a redefinir os horários conforme os interesses exclusivos da empresa.
Nesta fase, como a Fiequimetal acusou em informações anteriores, ficou já patente que a Administração tem a intenção de prosseguir a estratégia antinegocial que desenvolveu desde o início deste processo. Com isso procura, por um lado, furtar-se a uma discussão séria sobre a actualização dos salários e, por outro lado, agravar as condições de trabalho, desregulamentar e aumentar os horários, liquidar direitos e eliminar componentes retributivas, assim como manter a ofensiva contra os direitos sociais, com particular incidência sobre os regimes de saúde e de reformas.
Espera-se que a resposta da empresa à proposta salarial venha ao encontro das necessidades dos trabalhadores e que a Administração não ignore que os lucros são o resultado do trabalho que estes produzem todos os dias.
Ver também:
- Comunicado de 18.2.2015
- Informação de 7.1.2015
