A comissão negociadora da EDP alegou que é necessário o assentimento de todas as representações sindicais, para aceitar a revisão das normas que regulam o subsídio de estudo atribuído a descendentes de trabalhadores e reformados. A Fiequimetal e os sindicatos vão analisar esta posição em plenários de trabalhadores.
28.10.2016
Num comunicado em distribuição nas empresas do Grupo EDP, a federação acusa a administração de fugir ao acordo com os trabalhadores, colocando em causa a liberdade negocial na contratação colectiva.
A concretizar-se, a ameaça dos representantes da EDP na reunião plenária de dia 26 (sem acordo de todas as comissões negociadoras sindicais, a administração aplicaria, por acto de gestão, as cláusulas 109 e 110 do Acordo Colectivo de Trabalho) ficariam excluídos cerca de metade dos 1200 trabalhadores que hoje têm direito a subsídio para os seus filhos.
Apenas uma das CNS não aceitou os termos do acordo que a Fiequimetal se mostrou disponível para fechar nesta reunião, por forma a garantir a universalidade do subsídio e o seu pagamento urgente.
A comissão negociadora sindical da Fiequimetal responsabilizou a administração pelo fracasso deste processo e declarou não aceitar que, pelo simples facto de algumas organizações sindicais decidirem não chegar a acordo, devam os trabalhadores ficar lesados e, ao mesmo tempo, ser imposta esta limitação à autonomia sindical.
A CN da EDP disse que iria transmitir à administração da EDP esta posição e informaria acerca da sua decisão no prazo máximo de oito dias.
Ver também:
- Comunicado da Fiequimetal aos trabalhadores das empresas do Grupo EDP