Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas - CGTP-IN

20170125EfatmAtm-kOntem, durante a manhã, enquanto quase uma centena de trabalhadores da manutenção da refinaria de Sines, em greve, se manifestavam à porta da EFATM/ATM, a administração da empresa que lidera o consórcio comunicou que se dispõe a negociar. Mas isso não basta.
26.1.2017


Com forte mobilização e mostrando determinação nesta luta, organizada pelo SITE Sul há vários meses e que ganhou maior visibilidade desde 29 de Setembro, os trabalhadores aderiram às oito horas de paralisação (quatro em greve e quatro para plenário) e à deslocação a Lisboa. Concentraram-se primeiro na Praça D. Luís e chegaram em manifestação à sede da principal empresa do consórcio a quem foi adjudicada pela Petrogal a manutenção na refinaria de Sines.

No protesto, além de dirigentes do SITE Sul, da Fiequimetal e da União dos Sindicatos de Setúbal, integrou-se também Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-IN, que exigiu que a refinaria da Petrogal, em Sines, deixe de ser um antro de precariedade. Salientou o grande contraste entre os lucros elevados do Grupo Galp Energia e as condições impostas aos trabalhadores que estão sujeitos ao regime de subcontratação.

Numa breve saudação à luta, o coordenador da Fiequimetal, Rogério Silva, anunciou a convocação de uma quinzena de acção e luta, que decorrerá entre 23 de Fevereiro e 10 de Março, pelo aumento geral dos salários, o respeito pelos direitos e pela negociação colectiva, a melhoria das condições de trabalho, o combate aos vínculos precários e a redução do horário de trabalho para 35 horas semanais.

Soube-se, durante esta jornada de luta, que a administração da EFATM/ATM, finalmente, decidira responder às reivindicações dos trabalhadores, declarando-se disponível para negociar.

Numa primeira reacção, os responsáveis sindicais reagiram positivamente a essa mudança da posição patronal, mas preveniram que é necessário mais do que declarações. A empresa deve apresentar uma proposta concreta, prevendo aumentos salariais, e têm de ser abrangidos todos os cerca de 200 trabalhadores do consórcio, e não apenas os que estão directamente vinculados à EFATM/ATM.

Ver também:
- Notícia da Lusa na TVI
- Notícia no sítio AbrilAbril
- Nova greve de 48 horas na refinaria de Sines (5.11.2016, com solidariedade da CCT da Petrogal)

Algumas fotos desta jornada

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