Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas - CGTP-IN

20240229EDP-24JanA Fiequimetal apela à participação, esta segunda-feira, dia 25, às 18h30, no plenário de trabalhadores das empresas do Grupo EDP, que se realiza por videoconferência (Zoom) e é um importante momento para mostrar à Administração a insatisfação dos trabalhadores.
23.3.2024

 

A Comissão Intersindical da Fiequimetal apela à máxima divulgação da ligação para o plenário (https://us02web.zoom.us/j/85265655941?pwd=OGRMSlZtbEkrK0dpM21zVDdobzdldz09), uma vez que não foi permitida pela Administração a utilização dos meios de comunicação internos, para levar esta informação a todos os trabalhadores.

 

Censura nos meios internos

Desde a reunião plenária de dia 13, foi imposto um controlo patronal nunca visto sobre os meios e canais de comunicação (como a intranet e a rede social).

Há dias as estruturas representativas revelaram ter conhecimento de que muitos comentários de trabalhadores, nas plataformas de comunicação usuais, estavam a ser apagados. O objectivo seria não permitir que ficassem sujeitas a escrutínio e opinião as vergonhosas propostas patronais, anunciadas sem acordo e declarando o fim da negociação.

Um novo impedimento, colocado ontem pela Administração, depois de convocado o plenário, levou a que este passasse das 9h30 para as 18h30.

 

Contra postura antinegocial

Após a greve total, no dia 8, a administração convocou nova reunião, para dia 13. Na sessão negocial anterior, a 28 de Fevereiro, os representantes patronais saíram sem marcarem nova data e afirmando que o processo seria ali encerrado e que a resolução ficaria nas mãos do Conselho de Administração Executivo.

No dia 13, seria de esperar que a Administração mostrasse sentido de responsabilidade, para evitar a agudização do conflito. No entanto, exibiu uma postura antinegocial, de prepotência e arrogância, e decidiu unilateralmente encerrar as negociações da tabela salarial, como acusou a Comissão Negociadora da Fiequimetal, no dia seguinte.

A Administração continuou a fugir da Carta Reivindicativa e não aceitou nenhuma sugestão dos sindicatos. Resolveu aplicar um aumento de três por cento, com um mínimo de 60 euros, o que fica muito aquém do reivindicado e do necessário para recuperar o poder de compra perdido nos anos anteriores.

Repudiando a atitude e os valores, a Fiequimetal assinalou que:

- os lucros da EDP em 2023 são superiores a 1330 milhões de euros;

- na próxima assembleia geral de accionistas será proposto o aumento dos dividendos por acção, de 0,19€ para 0,195€;

- foi conhecida a proposta de aumentos de 15% para a remuneração dos membros da Administração e do Conselho Geral e de Supervisão.

Não se pode aceitar que a mais-valia criada não seja visível na melhoria das condições de trabalho e vida dos trabalhadores.

 

Ver também
Adiamento do plenário para as 18h30
Convocação do plenário
Comunicado da CNS/Fiequimetal (14.3.2024)
Informação «Lápis azul na EDP» (13.3.2024)
Convocada reunião na EDP após grande adesão à greve (11.3.2024)

 

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