Com esta série de greves, de duas horas por turno, entre 9 e 12 de Julho, os trabalhadores da INPLAS, organizados no SITE CN, elevaram o tom do primeiro protesto, realizado a 29 de Maio, exigindo resposta patronal ao Caderno Reivindicativo, com prioridade ao aumento dos salários.
13.7.2024
Durante as manhãs dos dias de greve, os trabalhadores concentraram-se na portaria da empresa de injecção de termoplásticos, do Grupo Simoldes, instalada na Zona Industrial de Santiago de Riba Ul, em Oliveira de Azeméis.
Logo no primeiro dia de luta (na foto), ficou patente a firme determinação de não abdicar da defesa dos direitos e da reivindicação de valorização dos salários, com a necessária valorização da antiguidade. Apesar da chuva, a concentração na portaria foi realizada e ficou expressa a unidade para prosseguir a luta nos dias seguintes.
Esta série de paralisações veio na sequência da greve de 29 de Maio, que teve uma grande adesão. Contudo, a administração não se disponibilizou para reunir com os representantes dos trabalhadores. As greves foram decididas em plenários, no dia 18 de Junho.
Está agora nas mãos da administração o que sucederá a seguir: ou negociar de forma séria o Caderno Reivindicativo, ou confrontar-se com novas formas de luta, após o período das férias.
Ver também
— Trabalhadores da Inplas cumprem greve por aumentos salariais (JN, 9.7.2024)
— Nota de imprensa do SITE Centro-Norte, com contactos para declarações
— Greve na INPLAS representou forte sinal de unidade (30.5.2024)