A Comissão Negociadora do Grupo EDP apenas alterou a sua proposta salarial de 0,1 para 0,2 por cento, não correspondendo à evolução da posição da Comissão Negociadora Sindical liderada pela Fiequimetal. A CNS/Fiequimetal espera que na próxima ronda negocial, no dia 28, a empresa resolva o constatado desentendimento com terceiros, evoluindo nesta posição minimalista, e só quando tal suceder modificará a proposta reivindicativa.
23.1.2015
Na segunda reunião de negociação da tabela salarial, dia 21, a representação patronal alegou que outras CNS não responderam integralmente ao «desafio» que colocou. A CN/EDP, como se refere na informação sindical difundida pelos locais de trabalho, repetiu no início da reunião a sua abordagem às condições actuais da empresa, que se centrou apenas na vertente nacional. Invocando o actual quadro da economia, a CN/EDP desafiou os representantes sindicais (a CNS/Fiequimetal e outras) a que ajustassem as suas posições iniciais, considerando-as ultrapassadas pelos mais recentes dados estatísticos. Adiantou que, a ser correspondido este «desafio», haveria a necessária resposta da Empresa, no sentido de aproximar posições que entendia extremadas.
A CNS/Fiequimetal, depois de avaliar em conjunto esta proposta e tendo em consideração alguma folga de que dispõe, respondeu afirmativamente ao apelo para negociação e alterou a sua proposta para 2,2 por cento.
Ver também:
- Informação N.º 2 aos trabalhadores das empresas do Grupo EDP
- EDP não quer aumentar salários (15.1.2015)
- Proposta salarial no Grupo EDP (5.12.2014)
Documento da CGTP-IN
