Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas - CGTP-IN

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Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas - CGTP-IN

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- Estatutos
- Programa de Acção 2015-2019

 

Uma forte federação sindical na indústria transformadora

A Fiequimetal (Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas) afirma-se como uma organização de classe, que baseia a sua acção em cinco princípios fundamentais: a liberdade, a unidade, a democracia, a independência, a solidariedade e o sindicalismo de massas.

No 3.º Congresso, realizado a 27 de Novembro de 2015, foi eleita a Direcção Nacional e foi aprovado o Programa de Acção para o mandato 2015-2019. Foram também aprovadas as resoluções «Reivindicações imediatas dos trabalhadores», «Mais e melhor acção sindical, Reforçar a organização nos locais de trabalho» e «Pela Paz e o Progresso dos Povos». Estes documentos contêm as orientações fundamentais para a intervenção da Fiequimetal.


Mais de um século de história

A Fiequimetal orgulha-se de ser herdeira de um passado glorioso de luta da classe operária metalúrgica e mineira.

Em 1807, foi constituída pelos operários dos estaleiros navais do Arsenal a primeira organização de trabalhadores das actividades hoje representadas na federação. Acompanhando a industrialização, foram surgindo outras estruturas, que em 1894 se agruparam na Confederação das Associações Metalúrgicas.

Com o advento da I República, em 1910, as organizações metalúrgicas aderiram ao sindicalismo revolucionário e fundaram a Federação Metalúrgica, em 1913.

Em 28 de Maio de 1926, um golpe de Estado instaurou a ditadura militar e deu origem ao regime fascista. Este, em 1932, proibiu as greves e, um ano depois, decretou o fim do sindicalismo livre, submeteu os sindicatos ao regime, prendeu e deportou centenas de sindicalistas.

Durante o fascismo, as classes trabalhadoras desenvolveram uma heróica luta de resistência, reivindicando melhores condições de vida e de trabalho, mas tendo no horizonte a restauração das liberdades e da democracia. Os metalúrgicos estiveram sempre na primeira linha desse combate.

Em 1970, a criação da Intersindical (hoje CGTP-IN), da qual os sindicatos metalúrgicos são fundadores, foi o corolário dessa luta e é um marco histórico do movimento sindical português.

Com a revolução de 25 de Abril de 1974, a par da instauração do regime democrático, iniciou-se a transformação dos sindicatos em verdadeiras organizações de classe. A Federação da Metalurgia, que já estava constituída, foi reestruturada, conjuntamente com os seus sindicatos, e em 1978 realizou o 1.º Congresso.

Acompanhando as transformações no tecido industrial e na estrutura e qualidade do emprego e tendo sempre como objectivo a máxima eficácia na resposta aos novos problemas e desafios que são colocados aos trabalhadores, concretizou-se desde os anos 90 do século XX uma reestruturação sindical que fez da Fiequimetal a maior organização sindical da indústria em Portugal.

Em 1999, foi constituída a Fequimetal (Federação Intersindical da Metalurgia, Metalomecânica, Minas, Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás). Resultou da fusão da Federação dos Sindicatos de Metalurgia, Metalomecânica e Minas de Portugal (FSMMMP) e da Federação dos Sindicatos da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás (Fequifa), As suas raízes assentam na riquíssima história do movimento operário sindical português. Esta estrutura intermédia sectorial da CGTP-Intersindical Nacional integrava 11 sindicatos filiados (8 da metalurgia e metalomecânica, 2 da química e farmacêutica e 1 da indústria mineira) que, no conjunto organizavam 81 mil trabalhadores sindicalizados.

A 18 de Maio de 2007, da fusão da Fequimetal com a FSTIEP (Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Indústrias Eléctricas, constituída por quatro sindicatos que predominantemente representavam trabalhadores dos sectores económicos ligados à produção, transporte e distribuição de energia eléctrica, à recepção e distribuição de gás natural e de gás de cidade, trabalhadores de empresas instaladoras eléctricas, da fabricação, montagem e reparação de material eléctrico e electrónico e empresas de anúncios luminosos), nasceu a Fiequimetal (Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgica, Química, Farmacêutica, Eléctrica, Energia e Minas), que realizou a 30 de Novembro de 2007 o seu 1.º Congresso.

Em Outubro de 2010, o âmbito da Fiequimetal foi alargado, depois de o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Celulose, Papel, Gráfica e Imprensa ter decidido juntar-se, por fusão, aos sindicatos SITE: SITE Norte, SITE Sul, SITE Centro-Sul e Regiões Autónomas e SITE Centro-Norte.
Estes quatro sindicatos, por seu turno, resultaram da fusão, em Maio de 2010, de oito dos sindicatos filiados na Fiequimetal: Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas e Metalomecânicas do Distrito de Braga; Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas e Metalomecânicas do Norte; Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas e Metalomecânicas dos Distritos de Aveiro, Viseu, Guarda e Coimbra; Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas e Metalomecânicas dos Distritos de Lisboa, Leiria, Santarém e Castelo Branco; Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas e Metalomecânicas do Sul; Sinorquifa - Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás do Norte; Sinquifa - Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás do Centro, Sul e Ilhas; STIENC - Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Eléctricas do Norte e Centro.

A 21 de Outubro de 2011, realizou-se o 2.º Congresso, que aprovou o Programa de Acção e elegeu a Direcção Nacional para o mandato até 2015.

 

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