Os trabalhadores da Halla Visteon Climate Control, em Algeruz (Palmela), continuam a recusar a retirada de direitos, mesmo que disfarçada com um presente envenenado. Estão em greve ao trabalho suplementar e mobilizam-se para a manifestação nacional de sábado, dia 7.
5.3.2015
Uma posição firme tinha já sido tomada num plenário, a 12 de Fevereiro, como se relata no Jornal da Fiequimetal N.º 13, que está em distribuição. No dia 26, a recusa da proposta patronal foi reafirmada, como informou o SITE Sul.
O sindicato mostrou como se tratava de um «presente envenenado»: a HVCC queria dar uma actualização salarial de 1,2 por cento e o pagamento de idas a consultas e exames médicos, para receber em troca a redução do pagamento do trabalho suplementar (de 200% para 100%), a redução do tempo de assistência à família, pago pela empresa (de 20 para 10 dias), a redução do tempo compensatório (de 25% para 12,5%, ou seja, de duas horas para uma) e ainda a aplicação do contrato colectivo do patrão.
Os trabalhadores decidiram:
- não aceitar qualquer retirada de direitos;
- rejeitar a proposta de aumento salarial;
- aderir ao pré-aviso greve emitido pela Fiequimetal a todo o trabalho suplementar, em dia útil, sábados, domingos e feriados;
- e participar na luta do dia 7 de Março, convocada pela CGTP-IN, integrando-se na manifestação que vai realizar-se em Lisboa.
Ver também:
- Nota de imprensa do SITE Sul
Documento da CGTP-IN
