Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas - CGTP-IN

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20160216SedaIberica-arquivoA administração da fábrica de embalagens da multinacional Seda, instalada na Estrada de Paço de Arcos, voltou a rejeitar o caderno reivindicativo dos trabalhadores e aumentou os salários sem negociação, em apenas 1,5 por cento, valor insuficiente para recuperar as perdas dos últimos quatro anos. Hoje começou uma série de greves de duas horas por turno e a todo o trabalho extraordinário, informou o SITE CSRA.
16.2.2016


Nos últimos anos a administração impôs uma forte contenção salarial. Em 2016, continua a apostar nos baixos salários, na discriminação e no alargamento do fosso entre salários mais baixos e mais altos, refere o sindicato, numa nota hoje divulgada à comunicação social.

A empresa está localizada na Estrada de Paço de Arcos, tem como actividade a fabricação de embalagens de papel e de cartão e faz parte do Grupo Seda Packaging Internacional, líder do mercado português e em crescimento. Em 2014 a empresa empregava 236 trabalhadores (dados de Dezembro) e registou um volume de negócios de quase 40,5 milhões de euros. É considerada em primeiro lugar entre as cem maiores empresas do sector, tendo por base as vendas, produção, volume de emprego, etc.

Para 2016, a Administração repetiu a posição de rejeitar o caderno reivindicativo apresentado pelos trabalhadores e aumentou os salários em apenas 1,5 por cento, sem discussão.

A esta atitude da empresa, os trabalhadores opõem-se, porque consideram insuficiente o valor da actualização salarial, dado que nos últimos quatro anos têm vindo a perder poder de compra e direitos.

Decidiram avançar para formas de luta, que se traduzem em duas horas de greve no final de cada período de trabalho, no 1.º e 3.º turnos, e no início do 2.º turno, de hoje até dia 21 (perfazendo um total de oito horas por trabalhador). Fazem ainda greve a todo o trabalho extraordinário.

A situação financeira da empresa, a continuada desvalorização dos salários, a manutenção da discriminação salarial e o trabalho precário motivam esta justa luta dos trabalhadores.

Ver também:
- Nota à comunicação social

 

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