Os trabalhadores da Imprensa Nacional Casa da Moeda tiveram forte participação nas greves de 26, 27 e 30 de Abril e 2 de Maio, bem como nas concentrações em Lisboa e no Porto. A administração tem agora nas suas mãos a resolução do conflito.
3.5.2018
A greve - de quatro horas por turno, em Lisboa, nos dias 26 e 27 de Abril e 2 de Maio, e de horário completo, no Porto e Gondomar, a 30 de Abril - impediu a produção de passaportes e cartões de cidadão (excepto urgentes).
Os trabalhadores da INCM exigem o aumento dos salários, que não são actualizados desde 2009, e o descongelamento das carreiras profissionais. Ao longo destes anos, a empresa e o accionista (Estado) têm vindo a acumular milhões de euros, devido aos resultados positivos que têm sido obtidos, fruto do esforço e dedicação dos trabalhadores, como se assinalou ao decidir avançar para este conjunto de lutas.
Segundo a Lei do Orçamento de Estado para 2018 (artigo 23.º), a partir de 1 de Janeiro voltaram a vigorar todos os direitos consagrados na contratação colectiva (na INCM, o Acordo de Empresa). Isto deveria já ter-se reflectido na actualização da tabela salarial e na reposição integral das progressões nas carreiras profissionais.
Durante os plenários e concentrações realizados nestes dias, os trabalhadores e os seus sindicatos (SITE CSRA e SITE Norte) decidiram pedir à administração uma reunião, com carácter de urgência, para analisar uma solução para este conflito laboral.
A resposta a este pedido e o resultado da reunião serão analisados em plenários.
Ver também:
- Objectivos do 1.º de Maio nas greves até final de Abril (18.4.2018)
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