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20230217EDP CoimbraA Fiequimetal declarou, numa reunião promovida pela Coordenadora das Comissões de Trabalhadores, que poderá marcar uma greve, com todas as estruturas sindicais, e uma concentração de trabalhadores, no sentido de incrementar a unidade e mostrar à administração o descontentamento de todos. Mas a luta não pode esperar.
19.2.2023


Na reunião negocial de dia 15, a administração propôs quatro por cento de actualização salarial, mostrando descaradamente que não pretende valorizar os trabalhadores. Apenas pretende aumentar as já gordas taxas de lucro dos accionistas e sobre-explorar os trabalhadores.

A Fiequimetal abandonou a anterior reunião, dia 7, em protesto contra os valores miseráveis propostos, em contraste com os lucros registados.

Quando a inflação era baixa, escudavam-se nesse facto para não aumentar salários de forma significativa; agora, que a inflação é alta, é a mesma história. O que não querem mesmo é valorizar os salários — como a federação afirmou, em informações divulgadas após cada reunião.

 

Preocupações comuns

O curso da negociação salarial foi o motivo para a Comissão de Trabalhadores convidar todas as organizações sindicais para uma reunião, que se realizou no dia 16.

Nessa reunião, os representantes da Fiequimetal reforçaram a ideia de que é necessário reduzir o leque salarial e, acima de tudo, garantir um aumento digno do salário, que recupere o poder de compra perdido.

Relembraram que, em 2021, a Fiequimetal apresentou uma proposta que visa encurtar a carreira para 36 anos, mas a administração tem empurrado o assunto com a barriga.

Perante o objectivo imperioso de melhorar as condições de vida e de trabalho, foi salientada a necessidade de os trabalhadores da EDP demonstrarem o seu descontentamento, independentemente de serem ou não sindicalizados.

A Fiequimetal disse estar disposta a marcar uma luta, em forma de greve, simultaneamente com todas as estruturas sindicais, com concentração de trabalhadores no mesmo dia e no mesmo local, apesar das diferentes ideias das diferentes estruturas sindicais, de modo a unir todos os trabalhadores para mostrar o descontentamento à administração.

 

Avançar na luta

Os trabalhadores não podem ficar de braços cruzados.

A Fiequimetal tem desencadeado inúmeras formas de luta, com maior ou menor visibilidade. Demonstrou total disponibilidade para convergir, no supremo interesse da defesa dos trabalhadores, salvaguardando sempre a sua autonomia e independência.

Por isso, continuará a luta, mas sempre com abertura a que se juntem mais e mais trabalhadores a este caminho.

A EDP tem de ser uma empresa de referência na promoção do bem-estar dos trabalhadores.

A hora é de mobilização e unidade de acção! Os trabalhadores têm de mostrar o quanto estão indignados com a posição da administração.

Foi neste espírito que se realizou, no dia 17, em Coimbra, um plenário no exterior das instalações da EDP (Av. Cónego Urbano Duarte), no seguimento das concentrações realizadas no dia 9.


Ver também
Informação após reunião com Coordenadora das CT da EDP (17.2.2023)
Informação aos trabalhadores das empresas do Grupo EDP (16.2.2023)
Informação aos trabalhadores das empresas do Grupo EDP (8.2.2023)
Unidade e protesto na EDP respondem à administração (6.2.2023)

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