Com uma adesão acima de 90 por cento, a greve dos trabalhadores das lojas da EDP, nos distritos a norte de Coimbra, fechou todos os estabelecimentos, excepto o de Gondomar.
14.7.2023
No Porto, trabalhadores em greve concentraram-se, ao final da manhã, junto das instalações da EDP, na Rua Ofélia Diogo Costa (à Boavista). Durante a concentração, foram completados cartazes, com os motivos do descontentamento e da luta dos trabalhadores, organizados no SITE Norte.
A finalizar a acção, os cartazes foram afixados na rua, nas imediações do edifício da EDP.
Ali, junto à Casa da Música, funciona a Loja da Boavista, que encerrou devido à greve. Os clientes que se deslocaram à loja demonstraram aos trabalhadores que compreenderam os motivos da luta. Um dos clientes tomou mesmo a iniciativa de escrever «Respeito por quem trabalha» num dos cartazes.
Durante a greve, no Centro de Contacto de Seia, os trabalhadores elegeram uma nova comissão sindical do SITE Centro-Norte, com mais activistas.
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As empresas de trabalho temporário exploram cada vez mais os trabalhadores das lojas. Os salários são baixos, muito inferiores ao que estabelece o Acordo Colectivo de Trabalho para quem está vinculado a empresas do Grupo EDP. O subsídio de alimentação não chega para nada.
Nesta importante jornada, ficou patente a determinação de continuar e intensificar a luta.
Além de melhores condições e igualdade de remuneração e de direitos, os trabalhadores e os sindicatos da Fiequimetal insistem na exigência de integração nos quadros da EDP - empresa para a qual efectivamente trabalham.
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Ver também
— Greve dia 14 nas lojas da EDP no Centro e no Norte (12.7.2023)