Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas - CGTP-IN

Galpenergia-arquivoNos plenários de trabalhadores realizados na Petrogal os sindicatos foram mandatados para negociar, na fase de mediação, mas também para retomarem a greve. Na Gás de Lisboa, vai-se dar seguimento às conclusões dos plenários e passar à luta, depois de a administração manter a proposta salarial em 0,8 por cento.
11.6.2015


Na segunda reunião de negociações sobre a revisão salarial na Gás de Lisboa, dia 4, a Comissão Sindical Negociadora da Fiequimetal reformulou a sua proposta de aumento nos salários, baixando de 3,5 para três por cento.
Mas a administração não passou dos 0,8 por cento nos salários e, quanto aos subsídios de refeição, lavagem de roupa e complementos do abono de família (protecção à infância), manteve os zero por cento da proposta inicial. Também recusou negociar a redução (uniformização) dos horários de trabalho e a actualização dos complementos de pensões.
A administração declarou ainda que não se justificava prosseguir o processo negocial porque tinha esgotado a sua margem de negociação.

Nos plenários efectuados na Petrogal, os trabalhadores consideraram inaceitável que a administração continue a recusar a negociação da revisão salarial e repudiaram que a administração prossiga a ofensiva contra a contratação colectiva, mantendo propostas para diminuir ou eliminar direitos, incluindo direitos sociais com mais de três décadas, como os regimes de Saúde e de Reformas.
O Ministério do Trabalho (DGERT) comunicou à Fiequimetal e ao Sicop que vai apresentar uma proposta de mediação do processo negocial, para o que decidiu prorrogar o prazo legal de prosseguimento das negociações. Os trabalhadores decidiram mandatar a Comissão Sindical Negociadora para prosseguir o processo de mediação, para obter um acordo pela via da negociação.
Nos plenários foi reafirmada a vontade e firme determinação de lutar, por todos os meios ao alcance dos trabalhadores, pelos salários, pela defesa dos direitos consagrados na contratação colectiva e pelos regimes de Reformas e de Saúde. Foi mandatada a Comissão Sindical Negociadora para que seja retomada a greve, no momento que considere oportuno, caso seja frustrada a tentativa de alcançar um acordo negociado com a Administração.

Ver também:
- Comunicado aos trabalhadores da Petrogal
- Comunicado aos trabalhadores da Gás de Lisboa
- Violado na Petrogal o direito à greve (19.5.2015)

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