A administração da Naveprinter, na Maia, recusou negociar as reivindicações apresentadas e os trabalhadores, há cerca de sete anos sem aumentos salariais, concretizaram na sexta-feira, dia 14, a greve de 24 horas que tinha sido aprovada em plenário. Para dar mais força e visibilidade ao protesto, vários trabalhadores concentraram-se, durante a tarde, no exterior das instalações da conhecida gráfica.
17.8.2015
Num comunicado que distribuiu aos trabalhadores dias antes da greve, o SITE Norte recordou as reivindicações apresentadas à administração: aumento de 50 euros a partir de Julho; aumento do subsídio de alimentação, para sete euros, a partir de Agosto; 23 dias úteis de férias, aplicar já nas férias a gozar em 2015, acrescidos de dois dias, de acordo com a assiduidade, a partir de 2016.
A 29 de Julho, a administração declarou não haver condições económicas para um aumento salarial geral, nem para as demais pretensões dos trabalhadores, e remeteu qualquer negociação colectiva para a associação patronal (Apigraf), que usa a mesma linguagem e as mesmas justificações para não actualizar as tabelas salariais.
Os trabalhadores admitem continuar a luta em Setembro, caso a empresa continue a não responder ao caderno reivindicativo.
Ver também:
- Comunicado do SITE Norte aos trabalhadores
- Nota de imprensa (com contacto para declarações)
Documento da CGTP-IN
