Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas - CGTP-IN

CGTP-8Nov-banner

Amarsul-arquivoO SITE Sul saúda a luta dos trabalhadores da Amarsul, que vão efectuar uma greve de 24 horas na próxima segunda-feira, dia 31. Numa nota de imprensa, o sindicato repudia o comportamento da administração, que não responde às reivindicações, não respeita direitos e põe em risco a salubridade e a segurança nas instalações.
28.10.2016



A greve tem início às zero horas, prevendo o sindicato que sejam afectados pela paralisação os eco-parques de Setúbal, Palmela e Seixal, a eco-transferência de Sesimbra e a recolha selectiva.

Como razões que levaram à convocação da greve, o SITE Sul aponta o facto de a administração da Mota-Engil, com a sua maioria no capital da Amarsul através da EGF, ter imposto a distribuição de dividendos (cinco milhões de euros) pelos accionistas, mas querer congelar os salários de quem contribuiu de forma decisiva para a obtenção dos referidos lucros.

Entre os motivos para a convocação da greve, são ainda referidas as condições de trabalho e o cumprimento do Acordo de Empresa na íntegra, nomeadamente no que se refere à Segurança e Saúde no Trabalho e ao respeito pelas categorias profissionais e demais condições pecuniárias.

A greve irá afectar a recolha dos resíduos sólidos na Península, bem como a sua descarga em aterro. Mas a administração da Amarsul comunicou às câmaras municipais que, garantidos os serviços mínimos, tudo iria estar a funcionar e teriam todas as condições para, como num dia normal, fazerem o depósito dos resíduos recolhidos.

O SITE Sul afirma, a este propósito, que, mais uma vez, a administração da Amarsul está a desrespeitar as condições de segurança e salubridade, pois ao pretender encher os eco-parques até ao máximo da sua capacidade, estando a empresa a funcionar em serviços mínimos, os resíduos depositados não seriam tratados com o devido rigor, o que pode pôr em causa a salubridade das populações próximas dos aterros.

O sindicato saúda a tomada de posição dos trabalhadores e repudia as intenções da empresa, pois, ao não distribuir a riqueza criada pelos trabalhadores, não cumprir o Acordo de Empresa e as condições de Segurança e Saúde no Trabalho, está a pôr em causa a prestação de um serviço público essencial para as populações da Península de Setúbal.

Ver também:
- Nota de imprensa do SITE Sul

 

Subscrever notícias (mailing list)