A greve na Amarsul, convocada pelo SITE Sul e pelo STAL, começou às zero horas de hoje com uma forte adesão, provocando a paragem dos dois eco-parques, na Moita e no Seixal. Os trabalhadores exigem aumentos salariais, o respeito pelos direitos inscrito no Acordo de Empresa e a melhoria das condições de trabalho.
31.10.2016
No início da luta, na central de tratamento, na Moita, os trabalhadores que constituíram o piquete de greve concentraram-se junto ao portão principal e com eles estiveram, entre outros dirigentes sindicais, o secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, o coordenador da Fiequimetal, Rogério Silva, e o coordenador da União dos Sindicatos de Setúbal, Luís Leitão (ambos membros da Comissão Executiva da CGTP-IN).
Esta greve, tal como a que se realizou dia 25 na Valorsul, tem por objectivo demover a administração da Mota-Engil - a quem foi alienada uma posição accionista que lhe permite manter o domínio na EGF e, por esta via, nos sistemas multimunicipais de recolha, tratamento e valorização de resíduos sólidos - da sua posição de intransigência de desrespeito dos direitos e recusa de actualização salarial.
Os trabalhadores e os sindicatos da CGTP-IN apontaram ainda, como motivo para fazer greve, o facto de a administração da Mota-Engil ter imposto a distribuição de dividendos pelos accionistas, mas querer congelar os salários de quem contribuiu de forma decisiva para a obtenção dos referidos lucros.
Nas condições de trabalho que a empresa deve melhorar, foram referidas condições de Segurança e Saúde, enquanto no Acordo de Empresa se focou o respeito pelas categorias profissionais e por condições pecuniárias.
Ver também:
- Greve na Amarsul por salários, direitos e serviço público (28.10.2016)



Documento da CGTP-IN
