Finalmente, no dia 3, segunda-feira, as empresas assinaram a revisão do acordo colectivo de trabalho das petrolíferas privadas, depois de reterem o texto desde o final do ano. A comissão sindical negociadora exigiu a intervenção da DGERT e o acordo foi já depositado no Ministério do Trabalho para publicação.
6.4.2017
O acordo de revisão do ACT foi obtido no final do ano passado, recorda-se num comunicado da Fiequimetal aos trabalhadores da Petrogal (Grupo Galp Energia).
As empresas - BP, Galp Comercialização, Cepsa, Petrogal, CLC, Tanquisado, Galp Distribuição e Repsol - mantiveram o texto mais de três meses na sua posse, sem que o tivessem devolvido devidamente assinado.
Depois de várias diligências efectuadas pela Comissão Sindical, sem que a situação se alterasse, a Fiequimetal e o Sicop exigiram da DGERT (Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho) a convocação das empresas para procederem à assinatura do acordo nos serviços do Ministério do Trabalho.
Comprovou-se mais uma vez que só com a luta firme e determinada se pode vencer a falta de respeito que algumas administrações mostram ter pelos trabalhadores, chegando ao incumprimento dos compromissos, dos direitos e das condições sociais, e até ao ostensivo afrontamento da sua dignidade.
Luta na Petrogal
No dia 12, quarta-feira, a Comissão Sindical Negociadora vai reunir-se, para dar seguimento às deliberações tomadas pelos trabalhadores da Petrogal nos plenários que decorreram esta semana.
No conjunto de acções aprovado incluem-se uma deslocação do pessoal das refinarias a Lisboa e a convocação de uma greve.
Ver também:
- Comunicado da Fiequimetal aos trabalhadores da Petrogal
- Acordo para revisão do ACT das petrolíferas (19.11.2016)



Documento da CGTP-IN
