Na primeira reunião de negociação da tabela salarial da EDP a vigorar em 2016, foi reafirmada a necessidade de se proceder a um aumento significativo nos salários, compensando os trabalhadores pelos elevados índices de produtividade e pelo desempenho profissional, e considerando que aumentar o poder de compra dos trabalhadores contribui para relançar a economia e o emprego.
27.1.2016
Na reunião, esta terça-feira, dia 26, a comissão negociadora da EDP tentou traçar um enquadramento remuneratório com ganhos salariais, baseando-se na comparação entre a inflação e a actualização salarial, nos últimos três anos.
Esta ideia foi desmontada pela comissão negociadora sindical liderada pela Fiequimetal. Para tal, bastou alargar um ano aquele enquadramento remuneratório. Nesta nova comparação, de quatro anos, os ganhos salariais aludidos deixaram de ter a relevância pretendida pela empresa e aproximaram-se da posição neutra.
Em resposta, a CN/EDP apresentou uma contraproposta de 0,2 por cento, que teve uma resposta positiva da CNS/Fiequimetal, que alterou a sua posição de quatro para 3,8 por cento.
A empresa alegou não ter condições para prolongar a negociação, que continua na próxima quarta-feira, 3 de Fevereiro.
Ver também:
- Comunicado N.º 2 aos trabalhadores das empresas do Grupo EDP
- Por melhores salários na EDP em 2016 (28.12.2015)
Documento da CGTP-IN
